quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A linguagem corporal pode mudar a nossa vida?


Olá! Sejam Bem-Vindos a mais um post!





Desta vez resolvi escrever algo que aprendi através de um video que vi e que mexeu muito comigo. Resolvi partilhar isto convosco porque sei que irão gostar e reflectir.

Segundo um vídeo que vi e que adorei sobre linguagem corporal, gostaria de vos oferecer uma forma gratuita de analogia de melhorar a vossa vida. Tudo o que preciso  é que vocês mudem a vossa postura por 2 minutos. Mas antes de começarem gostava que fizessem uma pequena auditoria do vosso corpo e o que estão a fazer com ele neste momento. Quantos de vocês estão encolhidos, ou a mexer as mãos, talvez corcundas, ou com as pernas cruzadas...Gostaria que tivessem isso em mente porque após uma breve apresentação, voltarei a este ponto e espero que consigam aprender e ajustar os vossos comportamentos e linguagem após  a conclusão deste pequeno post.


Bem, nós somos realmente fascinados pela linguagem corporal e estamos particularmente interessados nas linguagens corporais das outras pessoas...normalmente interessamo-nos por um sorriso, ou por um olhar, ou talvez um piscar de olhos, ou quem sabe por um simples aperto de mão.

Quando pensamos em comportamentos não verbais ou linguagem corporal - embora os cientistas sociais digam comportamento não verbal - é linguagem. Sendo linguagem remete-nos, automaticamente, para a comunicação. Quando pensamos em comunicação pensamos em interação. Certo?  "Como é que o seu corpo comunica numa determinada situação?". Os cientistas sociais passaram muito tempo a analisar e a olhar os efeitos da linguagem corporal e os seus julgamentos e, infelizmente, concluíram que por vezes fazemos julgamentos, em relação ao outro, radicais a partir da linguagem corporal. O corpo comunica, isso nós já sabemos. Resta descobrir como é que nós comunicamos para o exterior e se isso está de acordo com aquilo que somos e com aquilo em que acreditamos. Os julgamentos que, por vezes, as pessoas fazem umas das outras, através da linguagem corporal podem prever resultados muito positivos ou negativos ao longo da nossa vida. Pode ajudar a decidir  quem contratamos, quem promovemos, quem chamamos escolhemos para beber um copo ou simplesmente para desabafar. Por exemplo, a Nalini Ambady, uma pesquisadora da Universidade de Tufts,  mostra que quando as pessoas assistem a clips mudos de 30 segundos de interações reais entre médicos e pacientes, a gentileza e cuidado que o médico tem de ter pode prevêr se será ou não processado pelo o seu comportamento. Não tem tanto a ver com a competência técnica do médico mas sim a forma como interage com o paciente e que é igualmente importante. Estudos também demonstram que mensagens com ícons de emoções pode ajudar no fecho de um negócio on-line se forem bem aplicados. Caso contrário é melhor não arriscar.
Portanto, quando pensamos sobre as expressões não verbais pensamos em como julgamos os outros, como os outros nos julgam e quais as consequências disso. No entanto, por vezes esquecemo-nos de um outro público muito importante, talvez o mais importante de todos: Nós Próprios. Nós também somos influenciados pelos nossos pensamentos, sentimentos, emoções, estados de espírito e fisiologia.

Existem diversas expressões não verbais, entre elas a de "Poder" e a de "Dominação". E quais são as expressões não verbais de poder e de dominação? 


No reino animal elas são sobre a expansão. Então o animal ergue-se, estica-se, ocupa espaço, ou seja abre-se mais. Exemplos:












E os humanos fazem igual. Eles fazem isso quando têm um poder estável e também quando se estão a sentir poderosos naquele momento. 









E quando nos sentimentos enfraquecidos, inseguros? Fazemos precisamente o contrário, certo?Fechamo-nos, dobramo-nos, encolhemo-nos....enfim, ficamos mais "pequenos"...








Está comprovado que as pessoas que têm poder ou que se sentem mais poderosas, são pessoas mais assertivas, mais confiantes, mais optimistas e que gostam de arriscar, ter desafios novos porque sentem que irão vencer mesmo os jogos de sorte. Mas também pesquisadores comprovam que as pessoas que fingem ter poder, automaticamente, sentem-se com poder!

Fisiologicamente também existem diferenças em dois hormônios chave: a testosterona  que é o hôrmonio dominante e o cortisol que é o hôrmonio do stress. Os cientistas sociais acham que os primatas alfa super poderosos têm testosterona alto e o cortisol baixo e líderes também têm testosterona alta e cortisol baixo. O que quero dizer com isto é que pessoas com poder, para além de terem a testosterona alta ou seja sentirem-se mais poderosos e dominantes também sabem lidar bem com o stress que isso pode implicar. Uma pessoa muito stressada não consegue transmitir uma imagem de poder perante alguém...enquanto que uma pessoa calma, tranquila e confiante, segura dela própria consegue.

Um conselho que deixo aqui para quem quiser agarrá-lo: "Se quer sentir-se poderoso, mais confiante e optimista finja que o é até se tornar num "ser" assim!"

Só lhe peço dois minutos do seu dia para que faça este exercício. Faça-o no elevador, a caminho da entrevista de trabalho, a caminho de uma reunião importante ou de um fecho de negócio. Faça-o mesmo que não se sinta poderoso porque com treino conseguirá chegar ao "topo da linha", como sempre desejou! Faça-o com determinação e muitas vezes até se tornar naquilo que pretende e até conseguir interiorizar isso.

"Ajustes pequenos podem nos levar a grandes mudanças na nossa vida" Só precisa de dois minutos. Dois minutos, dois minutos! Antes de encarar a próxima situação stressante onde possa ser avaliado, por dois minutos tente fazer isto se é o que realmente quer!  Formate o seu cérebro para que ele coopere consigo ao máximo nessa situação! Tente não sair dessa situação com o descontentamento de que "eles não ficaram a conhecer quem eu sou..." mas sim com a sensação de que "realmente mostrei quem sou"!




Um Bem Haja para todos!!



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Welcome to my  mumy world! Bem-vindas ao meu mundo de ser Mãe! Sei que à muito tempo que não escrevo... Desde que fui Mãe, as minha pri...